quarta-feira, 20 de julho de 2011

ADVÉRBIO, MUITO PRAZER!


3. Que tipo de classe gramatical você é? ADVÉRBIO, MUITO PRAZER!
Se eU fosse uma classe,gramatical, desejaria ser o advérbio. Não porque sou invariável, pelo contrário., vario muito - por indicar circunstância, e essa  varia, como varia! Além disso.,.modifico... ah, se modifico! altero frases, palavras (verbo.s, adjetivo.s e até "euzinho." mesmo. -o. advérbio.). 'Assim são as; pessoas, precisam modificar suas ações, suas características-'a si mesmas.
Além disso., posso. Transformar a frase mais proferida do mundo "E,u..te amo.!"em mensagens extraordinárias:Eu te amo muito, eu te amo devagar, Eu te amo. silenciosamente, EU te amo à noite,  ao amanhecer, aqui, ali e sempre... .Tenho, ainda, o poder do desprezo: eu te amo pouco, talvez nem ame; não,  na verdade eu não te amo. Nunca te amei.   . .




­Cem Aulas Sem Tédio

Partindo da idéia acima, o educador pode fazer com que o aluno não só faça uma compreensão (compressão?) de conceitos, mas, ao propor que ele se coloque no lugar de uma classe gramatical, entenda a língua como um fato humano, recheado de coisas humanas, possibilitando, por isso e até, que nos identifiquemos e que tenhamos afinidades com tais e tais classes. Experimente você: a que classe você pertence como professor? À das conjunções, que não se cansam de estabelecer relações aproximativas ou contemporizadoras? Pode­mos, por exemplo, pensar (como uma conjunçãO): ",..tenho uma importante tarefa a realizar. Além de dar sentido às diversas situações de vida, aproximo idéias, sentimentos, atitudes e, até, por que não, os opostos." E um aluno que seja puro verbo, não é aquele que diria: "Professor, o que vamos fazer agora? _mos jogar.?! Quero aula na rua. Deixa eu ler o meu texto?" Muito diferente do interjeitivo aluno que não se cansa de admirar o mundo, como se a cada olhar fosse tudo novo, e parece pensar: "Oh!" "Puxa!" "Ih...".
Solicite, assim, que cada aluno escolha uma classe gramatical e, a partir de uma pesquisa (que dará consistência à reflexão), produza um texto, personifi­cando a classe escolhida.

Variações:
* Numa proposta semelhante, tome por objeto as funções sintáticas.
* Faça um teatro tendo os fonemas como personagens.

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