Trabalho de Interpretação Textual
A RAPOSA E O BODE
Uma raposa caiu em um poço e foi obrigada a permanecer ali. Um bode, levado pela sede, aproximou-se do mesmo poço e, vendo a raposa, perguntou-lhe se a água estava boa. E ela, regozijando-se pela circunstância, pôs-se a elogiar a água, dizendo que estava excelente e o aconselhou a descer. Depois que, sem pensar e levado pelo desejo, o bode desceu junto com a raposa e matou a sede, perguntou-lhe como sair. A raposa tomou a palavra e disse: “Conheço um jeito, desde que nos salvemos juntos. Apóia, pois, teus pés da frente contra a parede e deixa teus chifres retos. Eu subo por aí e te guindarei.” Tendo o bode se prestado de boa vontade à proposta dela, a raposa, subindo pelas pernas dele, por seus ombros e seus chifres, encontrou-se na boca do poço, saltou e se afastou. Como o bode a censurasse por não cumprir o combinado, a raposa voltou-se e disse ao bode: “Ó camarada, se tivesses tantas idéias como fios de barba no queixo, não terias descido sem antes verificar como sair.”
Assim também, é preciso que os homens sensatos primeiro verifiquem o resultado de uma ação antes de pô-la em prática.
Esopo, Fábulas completas.
Sobre o texto:
1. Explique por que a raposa se alegrou com a proximidade do bode.
2.A raposa conseguiu seu objetivo ao convencer o bode a descer no poço. Que comportamento humano a atitude da raposa representa?
3.Em que situações do texto o bode mostrou-se imprudente?
4.O bode recriminou a atitude egoísta da raposa. Qual é a sua opinião sobre a resposta que ela deu ao bode?
5.Comente sucintamente uma situação em que você precisou analisar as circunstâncias com prudência, antes de tomar uma decisão.
6.Nesse caso, quais seriam as consequências, se você tivesse agido de forma insensata, sem pensar antes?
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